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Hospital da Mãe é a unidade recordista de partos no Rio de Janeiro

 

Índice de nascimento natural em Mesquita é superior à média do SUS

Foram 41.254 nascimentos realizados em seis anos de funcionamento, o que dá ao Hospital Estadual da Mãe o título de campeão de partos no Estado do Rio de Janeiro. O recorde por mês foi estabelecido no ano passado quando deram à luz 752 bebês na unidade, em Mesquita. Além dessa marca expressiva, o hospital também ostenta taxas de 75% de partos naturais, muito superior à média do Sistema Único de Saúde (SUS), que registrou 58,1%, em 2017, segundo dados do Ministério da Saúde.

Referência no atendimento à gestante, o hospital é pioneiro em várias técnicas de atendimento às parturientes, como a utilização do óxido nitroso usado como analgésico, trazendo grande conforto às mulheres na hora do parto. Há também exercícios de respiração e fisioterapia com o uso de bolas, preparando o carpo da mulher para o parto, além de reduzir as dores.

Para a diretora geral do Hospital, Danielle Freitas, são vários os fatores que fazem a unidade liderar o ranking de partos no estado, como implantar ações inovadoras.

– O atendimento é humanizado e a gestante recebe assistência integral com profissionais qualificados. São consultas médicas, de enfermagem, exames de imagem, laboratoriais, além de encontros com psicólogo, assistente social e nutricionista. Implantamos o uso do óxido nitroso, muito difundido na Inglaterra, que é inédito no país, e trás bem-estar às mulheres na hora do parto – atesta Danielle.

Para a mulher, a realização do parto natural apresenta várias vantagens. Os índices de infecção e hemorragia são menores. A dor no pós-operatório é bem reduzida e o risco de morte da mãe e do bebê é seis vezes menor. A taxa de parto natural do Hospital da Mãe é de 75% e a de cesariana de 25%, registradas no ano passado. No SUS, os números são, respectivamente, 58,1% e 41,9%.

– Os benefícios do parto natural são enormes. A recuperação é mais acelerada, evita o uso de anestesia e o retorno da mãe às atividades do dia a dia é quase que imediato. Com a cesariana, o tempo de recuperação é maior, em média, de 30 dias – explica o diretor técnico do hospital, Antônio Chagas.

As futuras mães, dos 12 aos 18 anos, recebem atenção especial no Centro de Estudos e Atendimento da Mulher Adolescente (CEAMA). Nos encontros, que acontecem às segundas-feiras, das 8h às 12h, profissionais orientam sobre as alterações fisiológicas da gestação, mudança do corpo e das emoções e a importância da continuidade dos estudos.
– No CEAMA, passamos a importância do planejamento familiar, orientação sobre as doenças sexualmente transmissíveis, contracepção, cuidados com o bebê, nutrição, aleitamento materno e direitos civis das gestantes – enumera o chefe da obstetrícia, Cláudio Soeiro.

Com relação ao bebê, o Hospital Estadual da Mãe promove várias técnicas de humanização, como yoga, shantala, Canguru e o banho de ofurô, que deixam o recém-nascido relaxado. Com o polvo terapêutico’, feito de crochê, que é colocado dentro da incubadora, ele serve para estimular a criança a interagir naturalmente com os tentáculos, assemelhando-se ao cordão umbilical, promovendo a sensação de segurança e conforto.

O Hospital da Mãe possui uma estrutura de atendimento com 100 leitos de alojamento, 2 salas cirúrgicas, 12 de salas de PPP (pré-parto, parto e pós-parto), 10 leitos de UTI Neonatal com estrutura e equipamentos para atendimento ao recém-nascido de risco e 15 unidades intermediárias.

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